segunda-feira, 4 de abril de 2011

SILÊNCIO




As vezes o silêncio ecoa
Como frases indefinidas
Ao contrário de gargantas coloridas
Que letra a letra agradam a quem escuta.

O silêncio no silêncio é sombrio
E grita cada vez mais
Como uma concha que aparece à beira do mar
Qual as ondas decidem onde ela há de ficar

No silêncio se passa tudo
Presente,passado e futuro
E exatamente nesta ordem
Em um ritmo absurdo
Uma tempestade volta a ameaçar

Ameaças que aumentam as ondas,
As mesmas ondas e  as   chances
Da concha na areia sumir
Ou por fim ,ao mar retornar.

                                               Renato Armani

Nenhum comentário:

Postar um comentário