As vezes o silêncio ecoa
Como frases indefinidas
Ao contrário de gargantas coloridas
Que letra a letra agradam a quem escuta.
O silêncio no silêncio é sombrio
E grita cada vez mais
Como uma concha que aparece à beira do mar
Qual as ondas decidem onde ela há de ficar
No silêncio se passa tudo
Presente,passado e futuro
E exatamente nesta ordem
Em um ritmo absurdo
Uma tempestade volta a ameaçar
Ameaças que aumentam as ondas,
As mesmas ondas e as chances
Da concha na areia sumir
Ou por fim ,ao mar retornar.
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